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The Boys - Quinta temporada

E depois de tanto tempo de espera, a Amazon lançou pelo seu canal de streaming, Prime Video, a quarta temporada de The Boys, série aclamada por sua visceralidade em tema de Super Heróis, adaptada dos quadrinhos de mesmo nome. 

E nessa espera toda, muitas mudanças acontecem, mas continuando muito bem de onde a terceira temporada parou, já que a batalha d'Os Rapazes para destruir o reinado dos super está a toda tona, não somente como um grupo de justiceiros, mas agora como membros autorizados pela CIA.

É muito bom como a série se desenrola, como os personagens são tão palpáveis e realísticos, mas ao mesmo tempo tão ensadecidos e fora de uma normalidade de comportamento. Ou não, porque ao mesmo tempo continuam sendo palpáveis ao serem caricaturas de comportamentos de pessoas reais, com as quais convivemos diariamente.

Após o confronto com Capitão Pátria (Antony Starr) no final da terceira temporada, Billy Bruto (Karl Urban) está em busca de reaver Ryan (Cameron Crovetti) e salvá-lo de seu pai, enquanto Capitão Pátria está cada vez mais insano e a briga tripolar entre Os Rapazes, Os Sete e Victoria Neuman (Claudia Doumit) atinge  novos patamares, deixando confuso e indistinguível sua posição nessa guerra.

A série tenta ir para um lado de "guerra fria", mas a estão pagando um preço muito alto por não saberem desenvolver, por quererem inventar muita coisa para estender mais a série, que poderia terminar nessa temporada e simplesmente se perdem em novos conflitos que pouco fazem sentido e que não tem importância nenhuma para os personagens.

O destaque se dá para a Mana Sábia (Susan Heyward), que aos poucos se mostra ser uma pedra no sapato não somente para Os Rapazes, mas que pelo jeito aos poucos vai prejudicar muito a Vought enquanto está aparentemente ajudando. 

O Francês (Tomer Capone) entra em um conflito extremamente forçado e que além de não agregar em nada, tira a força do personagem de forma a ficar excessivamente chato e cansativo, a ponto de parecer que até os outros personagens estão de saco cheio, por mais que nenhum saiba exatamente o que está acontecendo com ele.
Trem Bala (Reggie Franklin) começa sua reviravolta de redenção novamente, mas se por um lado mostra que ele está em busca de combater o que ele é contra, por outro é tão fraco que faz parecer que em algum momento ele vai voltar a ser o que era, como foram todas as outras vezes. Porém, depois de um flagrante, passa a chantagear Ashley Barrett (Colby Minifie) para ajudar nos planos contra a Vought.
Annie January (Erin Moriarty), além de enfrentar a guerra ideológica liderada por Capitão Pátria apoiado pela Mana Sábia, enfrenta a batalha contra uma rival do passado, Espoleta (Valerie Curry), uma influencer conspiracionista que tem uma mágoa antiga contra Annie, mas que no final se mostra muito mais um incômodo do que uma real ameaça e Annie se vê na necessidade de retomar sua identidade como Luz Estrela.
Billy Bruto tem a história mais interessante de toda a temporada, enquanto procura se manter em pé por causa do câncer, ele está empenhado em salvar o Ryan das mãos do Capitão Pátria, recebe de volta um parceiro de guerra do passado, Joe (Jeffrrey Dean Morgan), que o força a agir conforme ele fora antigamente, sendo ainda mais brutal e sádico. Além de um ou detalhe ou outro que torna o que está acontecendo com o Bruto muito mais intrigante.
Hughie Campbell (Jack Quaid), apesar de continuar sendo o mesmo personagem sem graça, tem um arco muito emocionante (decisivo?) no quinto capítulo, mas até o momento, nada que mostre relevância na evolução do personagem até o momento. 

Espero que seguindo o exemplo do quinto capítulo, a temporada ande, já que por mais que repetições de clichês já estejam evidentes, ainda resta esperança

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